Atendimento Pais e Bebês

 

Os pais normalmente trazem seus bebês devido a algum sintoma manifesto. Investigamos com os pais a história da criança e deles próprios. A partir daí podemos colher informações consistentes que nos balizam a respeito dos rumos a serem tomados na terapia.

Ao colher as histórias encontramos sentido para o sintoma do filho e fazendo isso esse sintoma vai cedendo lugar à palavra e à compreensão do sujeito.

As terapia conjuntas pais e filhos são indicadas quando algumas questões inconscientes dos pais se reatualizam nos filhos. Não é toda a organização psíquica dos pais que está afetada, somente aquela que diz respeito a determinada situação e que os filhos fazem ressurgir.

Os filhos atualizam nos pais antigas histórias deles. E não é fácil distinguir se algo é do filho ou se algo diz respeito a essas projeções que são feitas neles pelos próprios pais, pois os sintomas vêm mascarados. É necessário alguém de fora da relação para conseguir enxergar isso. Alguém capacitado tecnicamente pode captar nas entrelinhas certas questões que ficavam ocultadas aos pais justamente porque muitas vezes fica difícil ver algo que está muito perto da gente.

A história dos pais tem grandes efeitos na história dos filhos, pois isso é passado sem que ninguém precise dizer nada. Isso é captado naquilo que não é dito, é transmitido de inconsciente para insconsciente de forma transgeracional.

Como consequência de um bom trabalho psicoterapêutico, a criança passa a ser vista como ela é, livre das projeções dos pais, e os pais se sentem imensamente aliviados por tirarem dos filhos uma visão que não pertencia a esses, mas que nem os pais tinham elementos para enxergar isso, pois é algo muito sutil e difícil de se conseguir ver.

Os pais retomam sua história e se sentem aliviados por terem colocado cada coisa no seu lugar, afinal eles querem o melhor para seus filhos. Agora eles têm mais clareza da situação e de como os sintomas do filho foram se formando.

Isso não deve servir para deixar os pais culpados, de maneira alguma. Eles devem ter em mente que quando um filho nasce, as histórias dos pais são reativadas quer se queira, quer não. Isso não é uma escolha consciente (se fosse livraria os nossos de tudo o que pudesse lhes atrapalhar).

Somos seres humanos… bons pais não são pais perfeitos, são pais que podem perceber que algo não está bem e ir atrás de cuidar disso, bons pais são pais que não entendem muitas coisas mas que não desistem de tentar entender.

Ao tocar em pontos importantes para os pais as coisas vão indo para os seus lugares e os sintomas do filho podem se dissipar. Essa condição de poder parar para compreender o que acontece com seu filho – acompanhados de um profissional capacitado para isso – é libertadora porque traz o sentimento de que os pais naturalmente não sabem tudo, mas quando se colocam a pensar descobrem muitas coisas que ajudam no desenvolvimento emocional saudável de seu filho.

 

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