29 Novembro 2018
Imagem: Porque repetimos certas experiências e vínculos que não foram bons no passado?
Nosso passado está o tempo todo presente dentro de nós, seja de uma forma sadia ou patológica.
Somos o resultado das experiências que tivemos e que temos. Todos temos uma história que nos influencia. As experiências do presente podem transformar as experiências passadas, às vezes isso acontece mas às vezes isso fica impedido de acontecer e passamos a repetir algo que não nos fez bem, experiências ruins, não-produtivas nem saudáveis.
Todos tivemos boas e más experiências. As boas serão sementes para boas escolhas no presente e no futuro. E as más experiências? Traçarão elas o nosso futuro? Estaremos fadados a repeti-las incessantemente e sem controle?
Dependerá de como pudemos vivê-las. Um passado, ou momentos de um passado ruim ou conturbado não causarão necessariamente danos ao presente ou futuro. Se as emoções existentes nesse momento puderam e podem ser verdadeiramente sentidas, diremos que o sujeito está conectado com suas emoções. É essa conexão que faz toda a diferença. Poder sentir e mergulhar nas emoções que a situação trouxe ou traz é um grande passo para a saúde mental do ser humano.
É quando não podemos encarar os sentimentos e emoções que surgem os “nós” que entravam todo o desenvolvimento emocional posterior. Quando não podemos sentir as emoções, elas retornarão incessantemente sob a forma de sintomas, sejam no corpo ou na mente. Mas quando podemos assumir, registrar e assim elaborar o que sentimos, o caminho fica mais livre de repetição e podemos viver novas experiências.
As emoções patológicas são um misto de emoções sentidas e não assimiladas. Seria como viver uma emoção transbordante sem ter a consciência de vivê-la, sem poder simboliza-lá. Assim sentimos o impacto da emoção mas não a representamos na cabeça.
As consequências disso aparecem na vida como doença no corpo, repetição de situações indesejadas ou vínculos emocionais que repetem antigas situações do passado. Nessa repetição patológica, que é compulsiva e incontrolável, o sujeito atua sobre o seu passado ao invés de rememorá-lo.
Repetimos a maneira de amar e também de sofrer, repetimos o tipo de ligação afetiva quanto menos estamos conectados com o nosso passado.
Fonte: Dra Vanessa Voll
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