Ansiedade

12 Dezembro 2018

Ansiedade

Imagem: Ansiedade

 

A ansiedade é um afeto normal e importante na manutenção da vida do sujeito. Ela estimula a ação e a tomada de providências frente a situações necessárias, como se proteger do perigo, se preparar para um exame ou palestra e tomar atitudes para transformar a realidade que se tem e que se quer mudar.


A ansiedade ajuda que sejamos criativos para solucionar problemas. Essa é a ansiedade boa e necessária para a proteção e o desenvolvimento do ser humano.

A ansiedade patológica ou doentia é aquela que paralisa o sujeito, impedindo-o de se relacionar com as pessoas ou com o mundo externo por sentir um afeto extremo de desconforto.

Ao ultrapassar certo limiar ela prejudica e atrapalha o sujeito que fica impedido de conseguir desempenhar uma tarefa ou de viver no mundo tal como ele se apresenta porque o estado de alerta que dispara é exagerado, aterrorizando o sujeito e deixando-o impotente frente a situação.

O sujeito muitas vezes percebe a discrepância entre o seu sentimento e a real situação a ser enfrentada mas não entende porque sente algo tão intenso.

A ansiedade patológica é um sentimento solto que não encontra ligação com nada, que fica sem sentido, desligado de qualquer compreensão. Então o sujeito que a sente não encontra nada que a aplaque. Ele pode tentar aplacar com comida, bebida, compra compulsiva por roupas ou objetos mas a verdade é que o que ele busca nem mesmo ele sabe. Isso acontece porque o sujeito não aprendeu a identificar seus sentimentos e os confunde.

A psicanálise entende que a origem da ansiedade tem a ver com questões internas inconscientes mesmo que fatores genético-constitucionais também sejam levados em consideração.

Desde o início da vida vamos recebendo de nossos cuidadores a interpretação do que vamos sentindo. As necessidades enquanto bebes precisam ser atendidas e a medida que isso vai acontecendo o sujeito vai se sentindo compreendido e vai então se desenvolvendo bem.

Se o meio ambiente continuamente deixa de atender as necessidades do sujeito ou se frequentemente não decifra corretamente o que ele quer e o que ele sente, então o bebê não terá a experiência de se sentir compreendido, assim ele não aprenderá a decifrar o que ele sente e no lugar disso poderá sentir muita ansiedade.

A criança vai crescendo e o que ela precisa é de alguém que lhe traga calma e compreensão. O adulto precisa ajudar a criança e o adolescente a não se sentir tão apavorado com o mundo e com as coisas que ele sente, assim vai ensinando a exata medida dos medos, nem demais, nem de menos.

A impossibilidade de pensar e compreender seus sentimentos levam a descarga no corpo surgindo o sentimento de grande ansiedade. Se não há compreensão correta do que sente esse sentimento ficará solto, sem sentido, e irá gerar ansiedade.

 

Fonte: Dra Vanessa Voll

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